sábado, 13 de fevereiro de 2010

Antes tarde do que nunca!

Enfim, colocamos um bandido de verdade na cadeia! Pode ate ser por pouco tempo, mas so o fato de ver um safado desses preso, ja da uma sensação de justiça - algo inexistente em nosso pais. E quanto aos protestos contra a impunidade do mensalão do PT, acho que agora não é hora pra ficar se perguntando pq a OAB nao fez isso ou aquilo, o momento é de comemorarmos - nem que seja por pouco tempo - a prisão de um crápula da qualidade do Arruda. Infelizmente se houve negligencia da OAB do STJ ou seja la de quem em épocas passadas, creio que a culpa seja muito mais da população que não se mobilizou em prol de si mesma.O motivo dessa decisão de agora foi, claramente, os protestos que se deflagaram nas ruas do DF, e arrisco dizer que se eles pararem, toda a morosidade da justiça brasileira voltará a reinar no caso novamente, assim como se deu com o mensalão do PT. O fato é que temos um governador em exercício preso pela primeira vez no Brasil, e além disso, há um pedido de intervenção federal esperando para ser analisado, diga-se de passagem, coisa que ninguem nunca viu acontecer por aqui antes, logo, vamos comemorar o serviço bem feito - apesar de tardio - de nosso judiciário e da PF, pois nesse caso, cabe muito bem o ditado popular "antes tarde do que nunca."

*BISHOP* 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sobrinho de Arruda se entrega à Polícia Federal

Rodrigo Arantes teve prisão decretada junto com o governador do DF.
Outros três incluídos no pedido devem se entregar ainda nesta quinta.
Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

O sobrinho e secretário de José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), Rodrigo Arantes, se entregou à Polícia Federal na noite desta quinta-feira (11). Ele teve a prisão preventiva decretada junto com o governador do DF.

Arruda teve sua prisão decretada acusado de ter tentado subornar uma testemunha do caso que ficou conhecido como mensalão do DEM. No inquérito do STJ, Arruda é acusado de comandar um suposto esquema de distribuição de propina.
Após a ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Arruda se entregou. Além de Rodrigo e de Arruda, já está preso pelo tentativa de suborno o conselheiro do metrô do DF, Antonio Bento.
Mais três pessoas que também tiveram a prisão preventiva decretada pelo STJ devem se entregar ainda hoje: o ex-deputado Geraldo Naves (DEM), o ex-secretário de Comunicação, Welignton Moraes e Haroaldo Brasil Carvalho, ex-diretor da Companhia Energética de Brasília (CEB).
A decisão de prender e afastar o governador foi referendada por 12 votos a 2, pelos 15 ministros da Corte Especial do STJ . Pouco depois da expedição do mandado de prisão, Arruda enviou uma carta à Câmara Legislativa do DF pedindo afastamento do cargo e se entregou à Polícia Federal. A defesa de Arruda já protocolou o pedido de habeas corpus no STF.

Além de determinar a prisão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento dele do cargo. De acordo com a decisão do presidente do inquérito, ministro Fernando Gonçalves, a permanência de Arruda no governo pode constranger e atrapalhar as investigações. O governador é apontado como o comandante de um suposto esquema de distribuição de propina a aliados.
As prisões foram pedidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), sob o argumento de que Arruda e os demais estariam atrapalhando o curso das investigações sobre o chamado mensalão do DEM de Brasília.

O ministro do STJ Fernando Gonçalves, que preside o inquérito do mensalão do DEM, afirmou haver "indícios" que justificam a prisão preventiva do governador. "Há indícios de ameaça à ordem pública e à instrução criminal pela corrupção de testemunha", disse Gonçalves, em seu voto. "Está caracterizada a falsidade ideológica e corrupção de testemunha, o que justifica a prisão preventiva", disse o ministro.

Está caracterizada a falsidade ideológica e corrupção de testemunha, o que
Em parecer enviado ao STJ, assinado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e pela subprocuradora Raquel Dodge, que atua no caso, ambos defendem que as prisões são necessárias para que sejam mantidas a “ordem pública a instrução criminal”.
Tentativa de suborno
Na quarta-feira (3), o funcionário aposentado da Companhia Energética de Brasília (CEB) Antonio Bento da Silva, suposto emissário do governador Arruda, foi preso em flagrante pela Polícia Federal ao tentar subornar Edson Sombra. O jornalista denunciou o caso à Polícia Federal e fez gravações do processo de negociação
Em depoimento à PF, Sombra disse que Arruda, através do intermediário, teria proposto R$ 1 milhão, uma conta garantida no Banco de Brasília, e verbas para o jornal do qual é dono, em troca de apoio para prejudicar a Operação Caixa de Pandora, que investiga o suposto esquema de corrupção no DF.
Bento confirmou à PF que entregou dinheiro a Sombra. No entanto, ele disse que a articulação foi feita por Rodrigo Arantes, sobrinho e secretário particular do governador.

Os vídeos gravados por Sombra revelam a negociação de valores a serem pagos em troca de um documento no qual o jornalista afirmaria serem falsas as imagens divulgadas por Durval Barbosa, que mostram o governador, membros do governo e deputados distritais recebendo maços de dinheiro.

*BISHOP*

WWWOOOOOOOOWWWWWWWWW!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Não acredito!!!!


PGR anuncia que vai pedir intervenção federal no Distrito Federal
Pedido deve ser feito ao Supremo ainda nesta quinta, segundo o órgão.
STJ decretou nesta tarde prisão do governador José Roberto Arruda.
Diego Abreu, Nathalia Passarinho e Fausto Carneiro Do G1, em Brasília
A Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou nesta quinta-feira (11) que vai pedir no Supremo Tribunal Federal (STF) intervenção federal no governo do Distrito Federal. Caso o pedido seja aceito, o poder Executivo poderia nomear um interventor para substituir o governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM).

O pedido deve ser analisado em plenário pelos ministros do STF. Enquanto o pedido de intervenção não é analisado, deve assumir o governo o vice-governado do DF, Paulo Octávio (DEM).

Por 12 votos a 2 nesta quinta, os ministros da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decretaram a prisão preventiva do governador  José Roberto Arruda, por tentativa de suborno ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra.

O jornalista é testemunha do chamado mensalão do DEM de Brasília –esquema de distribuição de propina a empresários, deputados distritais e membros do governo. Arruda é apontado como chefe do suposto esquema, que ele nega existir. 


Arruda teria proposto o pagamento de propina na tentativa de fazer com que Sombra mentisse em depoimento à Polícia Federal. Havia um delegado presenciando a sessão. Assim que os ministros decidiram referendar a decisão de prender o governador, ele deu ordem aos agentes da PF para efetivarem a ordem de prisão.

A Corte Especial do STJ também decretou a prisão de mais quatro envolvidos em suposta tentativa de suborno, além de Arruda. 

De acordo com a decisão do STJ, também serão presos Rodrigo Arantes, sobrinho e secretário do governador, Welinton Moraes, ex-secretário de governo, o ex-deputado distrital Geraldo Naves (DEM), que agora é suplente, e Haroaldo Brasil Carvalho, ex-diretor da Companhia Energética de Brasília (CEB). 

*BISHOP*

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Senhoras e senhores: o Espetáculo começou!!

Enfim, nosso detestado governador do DF, o excelentíssimo gatuno José Roberto de Arruda, finalmente foi preso! Será a justiça do Brasil funcinando? Claro que não. A partir de agora, preparem-se para os pedidos de habeas corpus passarem a funcionar em favor do já citado gatuno, ou qualquer outra coisa que tire um bandido da cadeia, tipo...dinheiro. Por enquanto, parabéns à PF pela prisão e ao STJ que a decretou, mas, como infelizmente sou um brasileiro amargurado pelo descaso e corrupção de sua terra, tenho de antecipar o que foi dito acima, a final de contas, aqui tudo termina em samba, e estamos no carnaval, logo...
Arruda se entrega à PF,

*BISHOP*

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Vídeo de corrupção explícita é liberado por "Sombra"

Bom pessoal, segue-se o link da notícia completa - incluindo o video - sobre a tentativa de suborno que o tal do Arruda está tentando provar para a população que é mentira. Após ver o vídeo, eu peço que vc reflita e tente se responder uma única pergunta, um pergunta que nao quer calar; pelo menos para aqueles que enxergam a falta de justiça reinante em nosso país: Como uma pessoa pêga num flagrante como esses continua solta? E após essa, seguem-se outras tantas, também irrespondidas, mas de igual valor absurdo: O que a PF tem de verificar num vídeo desses? Como alguém poderia falsificar ou adulterar uma coisa dessas? Como alguém pode aparecer em público desmentindo tal prova com argumentos tão absurdos e fantásticos quanto os que esses pulhas do GDF andam usando? E se fosse um pobre que tivesse sido filmado roubando uma galinha, ou uma bicicleta, ou um carro, ou um banco, que diferença faria? Como somos capazes de deixar coisas assim acontecerem em nosso meio e nao nos manifestarmos?
E a mais importante de todas: Quando vamos acordar para a realidade, exercer nossas funções de cidadãos, e tirar essas criaturas do poder? Quando?

Notícia completa da sacanagem.

*BISHOP*

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sombra diz que quer encontrar Arruda 'cara a cara'

Edson dos Santos, o Sombra, disse que não vai pedir proteção à PF.
'Quero que ele desminta na cara', disse Sombra nesta sexta-feira.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

O jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra, disse nesta sexta-feira (5) ao G1 que gostaria de ficar cara a cara com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). Sombra foi alvo nesta quinta (4) de uma tentativa de suborno por parte de Antonio Bento da Silva, suposto emissário de Arruda. O jornalista gravou as tentativas de negociação e denunciou o plano à Polícia Federal, que flagrou a entrega do dinheiro e prendeu Bento
Sombra é uma das principais peças do quebra-cabeça da Operação Caixa de Pandora, que desmantelou o esquema de corrupção no Distrito Federal em novembro de 2009. Teria sido ele o responsável por convencer o ex-secretário de Relações Institucionais e pivô do escândalo, Durval Barbosa, a delatar o esquema à polícia.
O mensalão do DEM de Brasília envolve o suposto pagamento de propina ao governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), ao vice-governador, Paulo Octávio (DEM), deputados distritais, empresários e integrantes do governo.
Sombra chamou de "mentirosas" as explicações de Arruda sobre a suposta tentativa de subornar o jornalista. Por meio de notas, o governador disse que Sombra é aliado de Durval Barbosa e o suposto suborno foi uma "armação" contra ele.

“Eu quero vê-lo [Arruda] frente a frente, cara a cara. Quero ver, quero que ele desminta na cara as conversas todas do Bento e do Wellington, que em momentos separados falam a mesma coisa”, disse Sombra. Wellington Moraes, secretário de Comunicação do DF, seria um dos interlocutores das negociações de suborno. Segundo depoimento de Sombra à Polícia Federal, a mando do governador, Wellington foi substituído por Antonio Bentio como o intermediário.


“É bom que Arruda faça várias notinhas dessas para que a cada uma, ele se enrole mais e mais das pernas”, disse. “É uma vergonha, uma mentira atrás da outra. Esse sujeito tem que ser preso”, disse.

'Sem medo'

Apesar de ser considerado uma das peças-chave do escândalo de corrupção que envolve o governador, Sombra disse não ter medo de morrer. “Seu eu tivesse não faria a denúncia,” disse. Ele afirmou que não pretende pedir à polícia o serviço de proteção à testemunha, como fez Durval Barbosa.
O jornalista reafirmou que Antonio Bento da Silva é amigo há “mais de 20 anos” de Arruda e foi enviado pelo governador para intermediar o suborno. Segundo ele, pela proposta final, receberia R$ 1 milhão, mais verba publicitária para o jornal do qual é dono e uma conta garantida no Banco de Brasília. Em troca, deveria assinar um documento dizendo serem falsos os vídeos divulgados por Durval Barbosa.
Sombra mostrou cópia do bilhete entregue a ele pelo deputado Geraldo Naves (DEM), que teria sido escrito por Arruda. Naves, segundo o jornalista, foi indicado pelo governador para ser o primeiro intermediário do suborno. Ainda de acordo com Sombra, no bilhete, Arruda pede ajuda e diz que o parlamentar está autorizado a fazer a intermediação. Posteriomente, o papel de interlocutor passou para Wellington Moraes e, em seguida, para Antonio Bento, segundo depoimento de Sombra. Naves confirmou que o bilhete foi escrito pelo governador, mas negou que se tratava de suborno. Sombra classificou a explicação do deputado de "mentira cabeluda". ‘

Armação

Na entrevista, o jornalista afirmou ainda ter “previsto” que a tentativa de suborno seria uma armação do governador do DF contra ele para “desacreditar” as denúncias de Barbosa. “Conhecendo Arruda como eu conheço, sabia que era uma tentativa de armação contra mim”, afirmou. Para se resguardar, fez gravações nas últimas etapas da negociação. Um pequeno relógio contendo uma câmera era utilizado para filmar os encontros com Antonio Bento, que normalmente aconteciam na própria residência de Sombra.

O jornalista depôs pela primeira vez sobre a tentativa de suborno no dia 21 de janeiro. Sombra comunicou o encontro desta quinta-feira à Polícia Federal. No entanto, segundo ele, a PF não informou que haveria flagrante e prisão. “Tomei um susto. Fiquei estático e ele [Antonio Bento], estático. Bento ainda vai saindo, ele me deixou só, mas a polícia gritou ‘parado! você está preso’. Foi aí que vi que era a [Polícia] Federal. Quando cheguei na superintendência é que me tranquilizei”, disse.

Sombra mostrou no celular registro de uma ligação de Wellington Moraes às 22h32 de quinta-feira, algumas horas depois do flagrante de suborno. Ele disse não ter atendido a ligação. Na entrevista, o jornalista afirmou ter mais provas contra Arruda, que só poderiam ser divulgadas no futuro para não “atrapalhar o andamento das investigações da PF”. “Se ele não cair agora, cai depois”, afirmou.

*BISHOP*

OAB rebate Gilmar e diz que Justiça lenta é fato real

Qua, 03 Fev, 06h25
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcanti, contesta a afirmação feita ontem pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, de que a morosidade do Poder Judiciário é "um mito". Em nota distribuída por sua assessoria de imprensa, Cavalcanti sustenta que a lentidão da Justiça "é um fato real, pois, se fosse mito, não seria necessário o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabelecer metas para redução do volume de processos - metas que, pelo que se divulgou, nem foram alcançadas."
Cavalcanti afirma, com base em sua experiência de 27 anos como advogado trabalhista e cível, que um dos motivos da morosidade é o fato de que "a grande maioria dos juízes não cumpre seus horários e trabalha, quando muito, no sistema tqq - ou seja, juízes que trabalham somente às terças, quartas e quintas-feiras." Por isso, diz o presidente da OAB, o primeiro passo para atacar a lentidão da Justiça deveria ser a ampliação do horário de atividades dos juízes.
Em muitos Estados, por exemplo, observa Cavalcanti, a Justiça funciona somente das 8 horas às 13 horas, "quando precisaria funcionar pelo menos das 8 horas às 18 horas, com os juízes presentes nos fóruns, e os funcionários em plena atividade."
Outra causa da lentidão da Justiça, diz o advogado, é o fato de que muitos juízes não residem mais em suas comarcas, e sim nas capitais. "A OAB vai cobrar esses compromissos do Judiciário: juiz morando na comarca e funcionamento da Justiça de 8 horas às 18 horas, de segunda a sexta-feira, para que a Justiça possa atender o cidadão", concluiu o presidente da OAB.

*BISHOP*

Homem tenta subornar testemunha do mensalão do DEM e é preso no DF

Flagrante foi feito pela PF na hora em que dinheiro era entregue.
Suspeito foi preso por agentes com R$ 200 mil em restaurante de Brasília.
Um homem foi preso pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (4), em um restaurante em Brasília, com R$ 200 mil, em dinheiro, que supostamente seriam utilizados para subornar uma das testemunhas do mensalão do DEM de Brasília, de acordo com a PF.
Segundo informações preliminares da PF, o destinatário do dinheiro seria o jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Edson Sombra, uma das principais peças do quebra-cabeça da Operação Caixa de Pandora, que desmantelou o esquema de corrupção no Distrito Federal em novembro de 2009.
 Foi o próprio Sombra que teria comunicado aos agentes a oferta de suborno e o assédio do suspeito, identificado como Antonio Bento da Silva, segundo a PF. O homem supostamente oferecia o dinheiro a Sombra para que ele prestasse informações falsas no depoimento que ainda terá de prestar à PF.
 Sombra concordou em receber o dinheiro e a PF fez o flagrante. Por volta das 9h desta quinta, Silva foi preso com o dinheiro em um restaurante do Sudoeste, bairro nobre de Brasília.
 O homem foi conduzido à Superintendência da Polícia Federal onde é mantido em uma sala reservada, enquanto aguarda o registro do flagrante. Segundo a PF, os R$ 200 mil –valor declarado por Silva, mas ainda não contado pela PF–estavam embrulhados em um papel pardo, dentro de uma sacola de loja.

Sombra é uma peça importante do caso porque teria sido ele o responsável por convencer o ex-secretário de Relações Institucionais e pivô do escândalo, Durval Barbosa, a delatar o esquema à polícia.

O mensalão do DEM de Brasília envolve o suposto pagamento de propina ao governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), ao vice-governador, Paulo Octávio (DEM), deputados distritais, empresários e integrantes do governo.

O inquérito que investiga o caso tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e já resultou na quebra de sigilos bancário e fiscal do governador Arruda e de outros sete envolvidos no caso.

Recentemente, o juiz Vinicius Santos Silva, da 7ª Vara de Fazenda Pública do DF, afastou oito deputados da Câmara Legislativa do Distrito Federal das atividades relacionadas ao processo de impeachment do governador Arruda. Todos os oito parlamentares são suspeitos de envolvimento com o mensalão do DEM de Brasília.

*BISHOP*

Testemunha do mensalão no DF diz ter recebido bilhete que seria de Arruda

Governador do DF teria enviado amigo para tentar suborno.
Em nota, Arruda diz que houve armação contra ele.

Do G1, com informações do Jornal da Globo

O governador do Distrito Federal (DF), José Roberto Arruda, é suspeito de enviar um amigo para tentar subornar uma testemunha do mensalão do Democratas (DEM), o jornalista Edson Sombra, que concedeu entrevista exclusiva ao "Jornal da Globo".
Sombra é o pivô do mais novo capítulo do escândalo do mensalão do DEM no DF. Ele denunciou e a Polícia Federal (PF) gravou (em vídeo) o que seria o momento em que um suposto emissário do governador José Roberto Arruda entregaria a ele R$ 200 mil em dinheiro.

Seria a primeira parcela do pagamento de um suborno para que ele dissesse que as imagens do escândalo foram montadas, que seriam uma farsa.

Depois de prestar depoimento à PF, Edson Sombra disse que primeiro ele foi procurado pelo deputado distrital Geraldo Naves.

 Edson Sombra: “Recebi alguns telefonemas do deputado Geraldo Naves querendo falar comigo. Certo dia, ele veio aqui, e disse que estava vindo a mando do governador Arruda, que precisava de ajuda para sair da crise em que se encontra. Pedi que houvesse uma prova. Ele me trouxe um bilhete feito pelo governador. É facil identificar a letra dele”.

O bilhete original está sendo periciado pela PF. Tem seis tópicos. Num deles, na frente do nome Geraldo a frase: “tá valendo”. Abaixo, "GDF Ok".

Na entrevista, Sombra diz que não quis negociar com Naves. E sugeriu o nome de Wellington Moraes, secretário de comunicação de Arruda, que aparece num vídeo gravado por Edson Sombra. Mas, no final, por decisão que teria sido do próprio Arruda, quem fechou a negociação foi Antonio Bento, que está preso.

Edson Sombra procurou a PF, e no dia 21 de janeiro prestou o primeiro depoimento relatando a suposta tentativa de suborno. Foi quando a polícia passou a acompanhar a negociação. Sombra também entregou os vídeos que gravou com Wellington Moraes e Antonio Bento.

Segundo Sombra, o suposto suborno seria pago de várias maneiras.

“R$ 1 milhão em dinheiro vivo... mais R$ 250 mil de mídia/mês... R$ 200 mil cash por fora para fazer depoimento desmentindo Durval, que os videos são montados...basicamente”.

Antonio Bento está preso, e, segundo fontes da polícia, teria dito em depoimento que o dinheiro para pagar Edson Sombra lhe foi entregue por Rodrigo Arantes, sobrinho do governador que aparece num vídeo que deu origem ao escândalo.

Outro lado
 
O secretário de comunicação Wellington Moraes disse que foi procurado por Edson Sombra para intermediar um encontro com o governador Arruda, mas que o pedido foi negado.

O deputado distrital Geraldo Naves disse que entregou sim um bilhete do governador Arruda a Edson Sombra, mas que o bilhete era apenas para esclarecer ao jornalista que não havia veto do governo a verbas de patrocínio para o jornal dele.

O governador José Roberto Arruda divulgou nota negando qualquer envolvimento na suposta tentativa de suborno. Disse que houve “armação” por parte do grupo de Durval Barbosa e que Antonio Bento é empregado do jornalista Edson Sombra, íntimo colaborador de Durval Barbosa.

*BISHOP*